sexta-feira, 17 de março, 2017

Peixe Urbano se reiventa e receita salta 40%

São Paulo - Idealizado como uma plataforma de compras coletivas, o Peixe Urbano agora surfa na onda dos cupons de descontos. Em 2016, a empresa obteve seu melhor desempenho desde a inauguração, crescendo suas vendas em mais de 40% ante o ano anterior.
Mas a empresa não quer parar por aí. Para 2017, o Peixe Urbano planeja uma nova evolução de 55% em sua receita, além de uma valorização de 50% em suas ações. Para concretizar tais objetivos daqui para frente, a companhia deseja aprimorar a experiência pré-consumo do usuário e consolidar-se como canal de vendas estratégico para empresas de segmentos distintos.
Com 27 milhões de usuários cadastrados, o Peixe Urbano disponibiliza ofertas nos setores de gastronomia, entretenimento, beleza e estética, turismo e produtos. Para o CEO da empresa, Alex Tabor, a crise econômica foi um dos fatores que levaram o serviço de cupons a ser bem recebido pelos consumidores em 2016: "Esse cenário fez com que os brasileiros consumissem de forma mais consciente, especialmente os itens não essenciais."
De acordo com o executivo, a mudança nos negócios da empresa ocorreu quando os empresários do grupo passaram a enxergar a plataforma como um canal de vendas, em 2013, e não mais como uma ferramenta de divulgação de ofertas. Após notarem que o segmento estava saturado, o Peixe Urbano resolveu entrar no mundo dos cupons.
Modelo de atuação
Atualmente, ao invés de oferecer promoções datadas, que duravam apenas 24 horas e exigiam um mínimo de compradores para serem ativadas, a companhia aposta na flexibilidade de seus serviços para continuar atraindo os consumidores. "Antes, a gente tinha um pico logo assim que anunciávamos, e outro apenas no final da validade dos cupons. Essas variações não existem mais. Hoje, as ofertas ficam permanentemente no ar", explica Tabor.
Em entrevista ao DCI, o executivo declara que um dos principais desafios em 2017 está voltado ao aprimoramento da experiência do consumidor. Atualmente, um dos avanços neste quesito é que o ingresso para um show, por exemplo, pode ser o próprio cupom adquirido pelo cliente, sem ser necessário realizar a troca ou imprimi-lo.
Em parte, estes avanços são frutos da negociação com a chinesa Baidu. Desde outubro de 2014, quando adquiriu o negócio por valor não revelado, a empresa comprometeu-se a investir R$ 120 milhões em tecnologia no mercado brasileiro em um prazo de três anos. "O Baidu é uma das maiores e mais inovadoras empresas de internet do mundo e já possuía atuação em negócios similares. A aquisição viabilizou os planos do Peixe Urbano. A transferência de conhecimento é uma constante", comenta Tabor.
Recentemente, a empresa mudou parte de sua estrutura operacional do Rio de Janeiro para a cidade de Florianópolis. Além dos diretores, foram transferidos o setor financeiro, a engenharia de software, parte da área comercial, atendimento, conteúdo e publicação de ofertas. Agora, além das duas sedes, o Peixe Urbano mantém escritórios nas cidades de São Paulo, Itajubá e em Montevidéu, no Uruguai.
DCI - 16/03/2017
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