sexta-feira, 26 de agosto, 2016

IDV prevê alta de 1% na venda de não duráveis

O IAV-IDV (Índice Antecedente de Vendas do Instituto para Desenvolvimento do Varejo) de julho fechou com queda real de 7,2%, já descontada a inflação, em comparação com o mesmo período do ano passado. Apesar de o índice projetar a continuidade dos resultados negativos nos próximos três meses, o decréscimo será em um patamar menor, sinalizando mudança de cenário. As estimativas futuras são de queda de 4,8% em agosto, 0,5% em setembro e 2,0% em outubro.
O segmento de bens não duráveis, que responde em sua maior parte pelas vendas de super e hipermercados, foodservice, drogarias e perfumaria, apresentou queda de 7,1% nas vendas realizadas em julho e sinaliza nova queda em agosto, de 7,2%, recuperação em setembro de 1% e novamente decrescimento de 2,6% em outubro. Vale lembrar que o setor de alimentação dentro do lar sente muito a pressão da inflação, com um aumento médio de preços de 16% em julho (acumulado 12 meses).
Já o setor de semiduráveis, que inclui vestuário, calçados, livrarias e artigos esportivos, apresentou queda real de 5,1% em julho, na comparação anual. A expectativa para os próximos meses são de resultados positivos: 1,4% em agosto, 2,5% em setembro e 1,3% em outubro. O setor de bens duráveis novamente teve o pior resultado em julho, com queda real de 8,9%. A recuperação da confiança dos consumidores e a retomada do crédito continuam sendo os principais desafios para o segmento. A projeção dos associados para os próximos meses é de queda de 3,4% em agosto, 3,7% em setembro e 3,3% em outubro.
O IAV-IDV consegue antecipar entre 30 a 40 dias a tendência de resultados da Pesquisa Mensal do Comércio, do IBGE.
Supermercado Moderno
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