quarta-feira, 13 de julho, 2016

E-commerce continuará a crescer no Brasil

Cada vez mais novos consumidores e novas categorias de produtos adotarão este canal de vendas
Como está se desenvolvendo o e-commerce no Brasil? O relatório Webshoppers, uma iniciativa E-bit/Buscapé, identificou que ao contrário do varejo restrito, que caiu 4% em 2015, as vendas eletrônicas cresceram 3,3% no país no mesmo ano, totalizando 106,2 milhões de pedidos. Embora a alta seja tímida, ela traz consigo um potencial latente de negócios nesse novo canal, representado por dois fatores: o valor do ticket médio cresceu (vendeu-se produtos de maior valor) e o faturamento também cresceu 15,3%, atingindo R$ 41,3 bilhões.
Contudo, este desempenho do varejo online no Brasil fez surgir centenas de novas empresas no setor, gerando uma competição cada vez maior entre as lojas. Como resultado direto, uma maior exigência de profissionalismo e de excelência operacional para oferecer uma boa experiência para os usuários na compra e no pós-venda. Mas as empresas que atuam no setor estão fazendo a lição de casa. Estamos falando de 39,1 milhões de consumidores virtuais satisfeitos e que realizaram pelo menos uma compra em 2015.
Em volume de pedidos, a categoria moda e acessórios continua sendo a nú- mero um, com 14% de participação, seguida, de perto, por eletrodomésticos, com 13% e telefonia/ celulares, com 11%. Esperase que cada vez mais novas categorias entrem nesse ranking. Isto porque o crescimento da banda larga móvel está alavancando um novo mercado que é o consumo de serviços do mundo offline por meios online. Estudos mostram que este setor tem potencial de mercado de R$ 1 trilhão/ano, com crescimento médio de 30%.
Outro ponto essencial para o crescimento do e-commerce é a mudança do modelo de frete. O Brasil já começa a acompanhar o modelo de mercados mais maduros, como o dos EUA e Europa, oferecendo opções diferenciadas de prazo de entrega e de preço. Quem quiser receber o pedido mais rápido, pagará mais pela comodidade e conveniência. Nesse contexto, as embalagens devem acompanhar de perto todos os movimentos a fim de garantir eficiência logística e experiência de consumo, e ao mesmo tempo custos compatíveis com este novo canal de vendas. O encontro reuniu os associados da ABRE, no lançamento do Comitê ABRE de Varejo.
ABRE
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