segunda-feira, 25 de julho, 2016

"Bar em Casa" os novos hábitos no consumo de bebidas

O atual cenário econômico afetou a forma e gastar dos consumidores em todos os segmentos, inclusive o de bebidas. Entre as alternativas apontadas em recente estudo da Nielsen aponta que 60% das categorias não-alcoólicas crescem por embalagens econômicas e 37% apresentam Trade Down, quando o consumidor opta pelas marcas mais baratas. Além disso, reduzir gastos fora do lar, diversificar canais de compra com melhor custo benefício, diminuir idas ao ponto de venda, também está entre as saídas. Com base nesse comportamento, a Nielsen apresenta quatro fatores essenciais sobre o comportamento do consumidor que afetam o mercado de Bebidas no curto e médio prazo: Preço, Economia, Troca de Produtos e Saudabilidade.
Os Quatro Fatores:
1º PREÇO ESTÁ NO CENTRO DE SEU PLANEJAMENTO: Com o consumidor buscando economia, a indústria reage executando promoções para se destacar nas prateleiras. Ações temporárias de redução de preço tornam-se boas alternativas para o aumento no consumo de bebidas. Segundo a Nielsen, em 90% das categorias de bebidas, a importância dos descontos aumentou, chegando a representar mais de 40% de todo o volume vendido no Grande Varejo com cerveja e misturas alcoólicas (ice), por exemplo.
2º OPTA POR ECONOMIA EM LUGAR DE CONVENIÊNCIA: Atualmente, 48% dos itens do Atacarejo são comuns ao Hiper, sendo 82% deles mais baratos e, em média, 13% mais competitivos. De qualquer forma, o canal pode ser melhor explorado pelo segmento de bebidas, já que a penetração dele nos lares compradores é de 34% para não-alcoólicas e 19% para alcoólicas (importância do canal nos gastos dos lares é de 5,6%, em média, para ambas). O consumidor também tende a "levar o bar para casa". De 2013 a 2015, mais de 850 mil lares passaram a consumir cerveja no domicílio.
3º PREFERE TROCAR DE PRODUTO DO QUE DE MARCA: Uma das alternativas do consumidor para otimizar seu recurso financeiro é trocar para outras categorias dentro do segmento de bebidas. Por exemplo, 80% do volume perdido de refrigerante foi por troca com outros produtos, principalmente suco em pó, que concentra 44% desse volume (água mineral: 42% / suco pronto: 6,4%) e substitui o refrigerante em 53% das ocasiões de compra.
4º CONSOME PRODUTOS MAIS SAUDÁVEIS: Com uma população mais preocupada com a saúde e o corpo, algumas categorias com apelo saudável conseguem converter o cenário negativo e crescem mesmo sendo mais caras, como água de côco, suco pronto e chá pronto. Entretanto, as categorias saudáveis ainda têm um longo caminho para se desenvolver, sendo atualmente muito dependentes de seus consumidores contínuos (heavy buyers), que se concentram na região Sudeste. Na grande São Paulo, o consumo fora do lar chega a 72% para água de côco, 36% para suco pronto e 39% para chá pronto.
Giro News
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