São Paulo - As exportações e o desempenho em alguns segmentos no mercado brasileiro favoreceram a Klabin no primeiro trimestre do ano. A receita líquida da companhia somou R$ 1,463 bilhão, alta de 12% em comparação com igual trimestre do ano passado.
"Apesar dos impactos do enfraquecimento econômico nos mercados de papéis para embalagens no Brasil e da menor receita de vendas de toras de madeira no trimestre com o início do suprimento da nova planta de celulose, o posicionamento da Klabin em segmentos mais resilientes elevou a receita também no mercado interno", destacou a fabricante, em relatório divulgado ontem.
A participação das exportações nos negócios passou de 33% para 36% nos primeiros três meses do ano, refletindo o maior direcionamento das vendas da Klabin para outros países, em resposta a desaceleração na demanda brasileira.
Segundo a companhia, o volume de vendas total, sem incluir madeira, foi de 455 mil toneladas no trimestre, volume 4% superior em relação a igual período do ano passado. A alta foi possível a partir do aumento da capacidade de produção de papel da empresa em 2015.
"É válido ressaltar que, mesmo com o início da produção da Unidade Puma em março, nenhum volume de vendas de celulose foi incorporado aos resultados do trimestre", lembro a companhia.
No mês passado, a unidade Puma, nova planta da Klabin em Ortigueira (PR), começou a produzir os primeiros fardos de celulose. A unidade é a única no País apta a fornecer simultaneamente celulose branqueadas de fibra curta, de fibra longa e fluff.
Com a expansão da produção e receita, o prejuízo de R$ 729 milhões visto no primeiro trimestre do ano passado foi revertido para um lucro líquido de R$ 1,074 bilhão este ano. O Ebitda ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) subiu 11% para R$ 512 milhões.
DCI
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