segunda-feira, 12 de dezembro, 2016

Magazine Luiza prevê 2017 melhor para consumo

São Paulo – “Por mais que o mercado fique ruim, é difícil haver um ano como esse”. A frase resume a expectativa do presidente do Magazine Luiza, Frederico Trajano, para o consumo no ano que vem.
A companhia, diz, teve desempenho acima da média do mercado este ano e vê em 2017 um ambiente melhor.
As vendas de final de ano, afirmou, tem dado sinais positivos. Trajano disse que a Black Friday superou as expectativas da companhia.
Além disso, os resultados de dezembro no varejo como um todo tendem a ser beneficiados pelo fato de o mês ter mais dias úteis, já que o Natal acontece num domingo, concluiu.
O Magazine Luiza decidiu acelerar a abertura de lojas para 2017 na comparação com os 20 pontos de venda abertos este ano.
De acordo com o executivo, houve uma freada na expansão este ano porque o primeiro semestre foi usado sobretudo para renegociação de contrato de lojas existentes.
Concluído esse passo de revisão e redução do custo de aluguel, a companhia se considera pronta para voltar a acelerar a expansão.
Historicamente, o Magazine Luiza vinha abrindo cerca de 50 lojas por ano antes de decidir fazer a pausa.
“Existem possibilidades boas de expansão em termos mais razoáveis de custo”, concluiu Trajano. Ele acredita que será possível abrir mais lojas sem que o investimento mude significativamente ante o patamar de R$ 150 milhões, que é a média histórica da companhia.
Na avaliação do executivo, a companhia tem conseguido reduzir o investimento necessário por loja dado que hoje os preços do mercado imobiliário estão melhores e as lojas estão sendo alugadas sem a cobrança das chamadas luvas, que era feita pelos locadores no momento da assinatura do contrato.
Em outros casos, disse, ainda é possível negociar que os proprietários já façam parte das intervenções necessárias para deixar o imóvel pronto para receber a loja.
A jornalistas, o executivo ainda respondeu sobre impactos possíveis do processo de venda de sua maior concorrente, a Via Varejo.
Ele descartou a hipótese de que qualquer transação de fusão ou aquisição pudesse afetar de forma significativa a dinâmica competitiva do setor. “Não vejo nenhuma ameaça competitiva”, disse.
Exame
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