Tuesday, February 04, 2020

BB vai a redes sociais e faculdades para atrair a moçada da transformação digital

Engessado para contratar e sobretudo reter profissionais em áreas cuja disputa por mão de obra é grande, o Banco do Brasil começa a mudar o jeito de atrair talentos. Pela primeira vez, o banco vai recrutar a moçada que entende de transformação digital via redes sociais, polos tecnológicos e eventos em faculdades. Hoje, poucos geeks sonham com os concursos públicos para escriturário, principal porta de entrada do banco. Vai ter concurso, mas além de a convocação falar a língua da nova geração, as vagas terão o perfil dos millennials. Os selecionados serão acompanhados de perto por gestores, que lhes darão desafios e construirão juntos a perspectiva de uma carreira de longo prazo no banco. Cenoura gorda. Apesar de a ideia ser atrair jovens pelo plano de crescimento, a remuneração também vai ser atraente. O piso na área de tecnologia de informação no banco gira ao redor de R$ 10 mil. Mais do que os salários iniciais na iniciativa privada, em Rio, São Paulo e Brasília, onde devem ficar as vagas. O martelo quanto ao salário, porém, ainda não foi batido. Por conta do acompanhamento dos gestores, será um grupo pequeno: entre 40 e 60 jovens. Grilhões. A instituição pretende fazer duas seleções este ano, sendo uma ainda no primeiro semestre. O modelo diminuiria as amarras de ser um banco público, já que o presidente Jair Bolsonaro refutou a privatização do BB como defendem a atual gestão e a equipe econômica. A divulgação será feita via Diário Oficial da União (DOU), cuja publicação é obrigatória. Sob medida. É um primeiro movimento do BB de ter carreiras mais específicas em seu quadro de profissionais. Em outras áreas além de TI, no entanto, o banco vai estudar a carência e ainda o excedente de quadro por conta dos últimos rearranjos que fez na atual gestão, sob o comando de Rubem Novaes, escolhido para presidir o BB no governo Bolsonaro. Techs. Em outra frente, a instituição está perto de aprovar um orçamento de alguns milhões de reais para investir em sociedades ou parcerias com startups. Nesse grupo, o banco mira fintechs, legaltechs e agrotechs.
O Estado de S.Paulo - 03/2/2020
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