Thursday, November 22, 2018

Mega Moda quer ser o maior polo atacadista têxtil do Brasil

Com o plano de se tornar o maior shopping atacadista do Brasil e diminuindo a distância que lojistas do Centro-Oeste enfrentavam para comprar as peças em São Paulo, nasceu o Mega Moda Park. O investimento, feito pela Martins Ribeiro Participações, foi R$ 160 milhões e resultará na concorrência direta com a região do Brás, na capital paulista, hoje maior polo comércio de atacado têxtil do País. “Antes da construção do Mega Moda Park, percebemos uma conjunção de fatores. O primeiro deles diz respeito à nossa posição geográfica, no centro do País e com vocação de distribuição para todo o Brasil. Em paralelo a isso, tanto a rodoviária de Goiânia como a Feira Hippie, a maior feira ao ar livre da América Latina, contribuíram para tornar a região um potencial polo distribuidor”, afirmou o presidente do complexo de shoppings Mega Moda, Carlos Luciano Martins Ribeiro. De acordo com o executivo, o empreendimento tem 800 lojas do setor atacadista têxtil e disponibiliza estacionamento para receber ônibus vindos de outras regiões do País. “Em termos de hospedagem e transporte, Goiânia tem um custo menor do que o de São Paulo. Dessa forma, o revendedor consegue ter mais margem sobre a venda com menos gastos logísticos de deslocamento e a mesma qualidade dos produtos do Sul e Sudeste”, disse Ribeiro. Segundo ele, a taxa de vacância atual dos shoppings do negócio gira em torno de 1%.Na visão do executivo, o comércio têxtil da região obteve sucesso nos últimos anos em virtude de três fatores: variedade de produto, qualidade dos itens produzidos localmente, e o preço competitivo. “Vamos buscar ser o principal polo do Brasil com base na ampliação desse sortimento e atratividade de redução de custos”, complementou.De acordo com a Associação Empresarial da Região da 44 (AER-44), o local movimenta cerca de R$ 570 milhões e recebe 250 mil turistas semanalmente; a maioria vindo de outros estados brasileiros.“Há um ano e meio, o público que vinha do Sudeste representava 21,5%, agora subiu para 26%; do Nordeste eram 3,9% e foi para 6,5%; por fim, no Norte, a fatia de participação cresceu de 11% para 17%”, diz o superintendente do Mega Moda Shopping, Chrystiano Camara. Em relação ao atendimento às demandas de galerias e pequenos negócios de rua, o ele prevê potencial de fornecimento a 1200 lojistas.Além das lojas O complexo também conta com uma ala especial que terá 120 escritórios comerciais. “Entendemos que muitos lojistas têm escritórios fora da cidade, tendo que se deslocar para fazer a contabilidade do negócio e receber o fornecedor. Com isso, vimos a oportunidade de tornar esse processo mais próximo e fácil”, afirmou Camara lembrando que o espaço conta com painéis fotovoltaicos no teto da construção e um subsolo para para compostagem de alimentos da praça de alimentação para reduzir gastos. O empreendimento – que soma 66 mil m² – se junta ao complexo de negócios do grupo que administra o Mega Moda Shopping, espaço focado em vestuário infanto-juvenil Mini Moda, Clube da Costura, Praça da Moda e Mega Moda Hotel. / * O repórter foi a Goiânia a convite da Martins Ribeiro Participações
DCI - 21/11/2018
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