A Broto Legal Alimentos está diversificando seu portfólio de produtos fortalecendo a sua posição dentro do mercado de varejo. Depois de lançar a linha de azeites da marca Báltico extra virgem, diretamente da Espanha, e a Jerked Beef, a carne seca da Broto Legal, a empresa está lançando o atum báltico Broto Legal.
A diretora operacional da Broto Legal, Thais Martella Storti, disse que a empresa possui hoje cinco produtos em seu portfólio que são o arroz, o feijão, o azeite, a carne seca e o atum.
"A Broto legal está querendo cada vez mais se consolidar como uma empresa de alimentos e não apenas de grãos. Inicialmente ela começou com o feijão, depois passou para o arroz e agora queremos consolidar mesmo como alimentos", diz.
Em Campinas e Porto Feliz
A empresa tem a unidade de com sede em Campinas e a de arroz em Porto Feliz.
Esses dois locais funcionam como centros de distribuição para os estados de São Paulo e Minas Gerais. Para o Paraná e norte do País, como Manaus, a empresa relata contar com sólidos operadores logísticos.
Thais destaca que mesmo com a crise econômica pela qual passa o Brasil, a Broto Legal Alimentos prevê crescer em 2015 10% em faturamento e pretende investir 5% de seu faturamento com ações promocionais e de marketing.
"Estamos bem otimistas, embora saibamos que o Brasil vai enfrentar um período de bastante dificuldade até conseguir os ajustes necessários. Mas estamos otimistas, tanto que até o ano retrasado investimos na em expansão da planta na parte produtiva e agora em 2015 investimos em uma nova campanha de marketing, acreditando que se poderá ter um resultado muito bom este ano", afirma.
A Broto Legal é reconhecida nacional e internacionalmente pela qualidade de seu arroz e feijão.
Controle de agrotóxicos
A tradição e a qualidade fazem da Broto Legal a única no Brasil a realizar o controle de resíduo de agrotóxicos em seus produtos, e é certificada pelo Instituto Biológico de São Paulo. Segundo Thais Martella Storti, o arroz corresponde a 48% do faturamento da empresa. O feijão equivale a 46% e os demais produtos 6%. "A nossa meta é que as outras três linhas de produtos que são o azeite, a carne seca e o atum cheguem a 10% do faturamento da Broto Legal", prevê.
O atum em lata
Com planos de crescer ainda mais a partir de 2015, a empresa entra agora em um mercado que movimenta R$ 400 milhões anualmente: o de atum em lata, batizado como "Atum Báltico Broto Legal".
"O que nos fez entrar no mercado de atum foi o fato de aproveitar as três forças que temos no mercado que é a nossa equipe de vendas, a marca e a nossa distribuição, bastante forte", explica Thais.
Direto do Equador
Segundo ela, "como o produto é terceirizado, não fizemos investimentos em planta porque hoje é muito mais competitivo buscar o produto no Equador. Então o que acontece é compramos de quem faz bem feito. Selecionamos os fornecedores e hoje temos ampla parceria. O produto já vem pronto do Equador com o nosso rótulo, assim como o azeite que vem da Espanha", explica.
De acordo com a consultoria Nielsen, as vendas de peixes enlatados cresceram 10% entre 2012 e 2013 no Brasil e, no 1º trimestre de 2014, registraram novo aumento em 20,7%.
Conquistar o lugar
Os cinco primeiros players do setor, segundo a Supermercado Moderno, são as marcas Gomes da Costa, Coqueiro (Pescador), Zuppa (Aldeia Bela e Falan), Heinz (Quero) e Conservas Rubi (Rubi). Para vender bem e conquistar o lugar de um deles, a Broto aposta não só na credibilidade já estabelecida pela presença da marca, mas também em diferenciais como o óleo de girassol nas versões do peixe sólido e ralado em óleo comestível.
O atum Broto Legal, que também conta com versões sólida e ralada ao natural (com água e sal), é da qualidade Skipjack Tuna e vem do Equador para o Brasil. "O atum já tem marcas consolidadas, mas pelo fato da gente ter uma marca forte, uma distribuição, uma força de vendas, a gente acha que tem espaço para ganhar mercado e isso vai representar um incremento no faturamento", finaliza.
DCI
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